quinta-feira, 9 de abril de 2009

O HOMEM, O MUNDO E DEUS- Até que ponto há uma relação entre ambos

É preciso que, se descubra quem é esse homem, homem que está no mundo, que é provido de sentimentos e razão. É compreender esse homem na sua totalidade, através de um espírito critico da qual não perca de visto o ponto positivo. O espírito crítico se faz abrir os olhos e enxergar a nossa volta, deixando de lado à cegueira da qual o próprio homem é culpado devido a sua própria recusa, e só querer ver um mundo com ilusões ou aparência.
Kant se preocupa na descrição correta do espírito humano, por isso, ele tenta demonstrar que o entendimento é de tal natureza. Kant vê na divisão da Filosofia em Filosofia teórica e filosofia moral, como uma sendo o domínio da natureza e a outra a liberdade, ou seja, um concerne que o entendimento depende da experiência e outra a ação depende da razão. Mas não se pode negar entre o abismo que se há entre a natureza e a liberdade, de um lado os objetos são dado como um fenômeno e na outra são pensado como a coisa em si. O sensível como objeto do conhecimento e o supra-sensível como objeto pensamento. Na critica ao juízo para Kant este é um problema da qual ele encontra. Portanto a liberdade deve realizar no mundo sensível. As leis naturais devem obedecer ao principio da causalidade, e as leis morais a finalidade. É no juízo que encontra o intermediário, com efeito, distingue em três faculdades essenciais na alma humana: a faculdade cognitiva, o sentimento de agrado e do desagrado, e a faculdade apetitiva. Na faculdade cognitiva o entendimento se da a priori, sua lei; a faculdade apetitiva superior, a razão dá, a priori, a sua lei.. Podemos definir o juízo como a faculdade de pensar o particular universalmente, mas o juízo não necessita atrair para si dependente o particular na natureza ao universal, embora haja na natureza leis que não seja relacionada diretamente a lei a priori.
Visto que as leis gerais da natureza têm seu fundamento no entendimento, que a prescreve à natureza, se que as leis particulares da natureza obedecem a um mecanismo puro, mas a finalidade, idéia da qual fomos conduzidos, é imprescindível para se poder compreender o sistema formado por essas leis. A idéia de finalidade, pois, um conceito a priori, regulador e não constitutivo, serve como intermediário entre a causalidade natural e a finalidade moral; podemos assim dizer que esse juízo nos apresenta de duas formas: pelo juízo estético, ou seja, constatação entre um objeto da natureza e as nossas próprias faculdades, sendo assim acompanhadas do prazer, ao passo de uma constatação inversa, acompanhadas do desprazer teleológico.
Kant define a estética como o belo e o sublime; na analítica do belo, pode-se distinguir os pontos de vista da qualidade, da quantidade, da relação e da modalidade. Um objeto quando responde a uma necessidade desperta o desejo, onde posso vê-lo para experimentarmos o prazer ligado a satisfação. Mas Kant distingue entre sensação e sentimento. A sensação é uma representação objetivas do sentido, e como tal não pode provocar prazer estético que é origem subjetiva. O sentimento é puramente subjetivo, não podendo fornecer a representação de um objeto. O sentimento estético é algo diferente de uma sensação agradável.
O homem é um ser que tem idéias, e tem realidades moldadas pela razão; o homem é também um ser que tem sentimentos e sensação, é nela que se encontra o que é belo, mas um belo ligado a razão, é objeto de satisfação desinteressada. O objeto do belo deve pertencer a toda a condição do homem na sua universalidade. Agora o juízo do gosto é totalmente singular não necessita uma coerência de todos, apenas atribui a cada um uma adesão.
O belo não tem finalidade ligada ao fim, a concordância do objeto com a imaginação é apenas formal, e não está baseado no fim, é preciso manter essa noção de belo distante de qualquer conceito.
É distinguido por Kant duas espécies de beleza: a beleza livre que é simples e a beleza aderente que supõe um conceito. O juízo estético puro é independente do conceito de perfeição.
O belo e o sublime têm em comum a característica de agradarem, por si mesmo de maneira desinteressada, universal e necessária, visto que o sublime não se encontra na natureza, mas no espírito, também é entendido que o belo depende do entendimento, e o sublime da razão. Com efeito, a experiência não no pode apresentar uma grandeza absoluta, esse sentimento do sublime nos tira do mundo sensível e nos abre a porta para o supra-sensível. Por tanto fica claro que a razão nos leva ao absoluto.
Por tanto, conclui-se que o entendimento humano é incapaz de transcender o mundo sensível, contudo entre o entendimento e a razão, existe o juízo que consiste pensar o mundo sensível em referência ao mundo inteligível.


A religião dentro dos limites da simples razão

É visto, portanto um homem que produz idéia da qual procura moldar a realidade, uma realidade da qual faz o homem definir uma idéia de finalidade objetiva e material, ou seja a idéia de um fim da natureza, é uma idéia que tem o sentido de divino Para Kant “a moral que assenta no conceito do homem enquanto ser livre, obrigando-se por si mesmo, por sua razão, as leis incondicionadas, não necessita nem a idéia de um outro ser, superior a ele, para tomar conhecimento do seu dever, nem a de outro móvel que não seja a da própria lei, para observá-la
Autoria: Cristiano Leme

A ESCOLA REFLETE NO CINEMA


Em 28 de MARÇO de 2009, sábado, ocorreu a Segunda Sessão do Projeto a "Escola Reflete no Cinema", que acontece todos os últimos sábados do mês, na Universidade Camilo Castelo Branco - UNICASTELO, com a coordenação do Prof. Dr. Carlos Betlinsk, e nessa 2a.Edição contou com a participação da Profa. Rosa Maciel (Pedagogia), Maximiliano Gomes (Antropologia) e Jean Siqueira (Lógica) com a presença dos alunos, convidados e público em geral. O projeto a "Escola Reflete no Cinema!, visa ao diálogo e reflexão sobre os tópicos do filme exibido. Os professores palestrantes pontualiza, analisa, e contextualiza a aplicabilidade pedagógica dos temas, e consequentemente abre espaço aos alunos para a reflexão.

Nesse cinema o filme passado contava uma história que ocorria na Europa durante a alta idade média, na qual retratava um professor que defendia a idéia de uma república, mas não deixava demonstrar aparentemente para seus alunos, porém tratava-se de uma época onde o pano de fundo se voltava em torno do cristianismo, ou melhor, da Igreja católica, detentora assim do poder. Onde os pais de um menino tinham convicções diferentes um defendendo à república e a mão um católica fervorosa que ensinava a seu filho a existência de um inferno, na qual seu professor que tornará seu grande amigo em sinal de uma confissão o disse que o inferno não existia, era apenas um estado da pessoa, e todas as vezes que era a impedida a liberdade de expressão ali se dava um inferno.O objetivo geral desse filme ela demonstrar a influência da Igreja na cidade, principalmente no âmbito acadêmico, e que as pessoas que defendia um república, era assim considerados anarquistas, comunistas e pela igreja eram chamados de ateus.. O objetivo desse evento que ocorre todo final de mês são os professores da própria faculdade que comentam o filme e sua aplicabilidade pedagógica por meio de discussões sobre os principais tópicos do filme. O objetivo do projeto é que "O aluno-professor aprenda ou reforce segmentos de cultura por meio de filmes".
Ao ser aberto para comentários, vários dilemas e reflexões foram surgidos e levantados a questão até que ponto o professor é tendencioso ou neutro perante suas ideologias diante de uma sala de aula. A liberdade de cátedra do professor lhe da esse direito e qual a visão que a sociedade tem desse professor, que demonstra suas convicções. O filme baseava em torno da liberdade humana, onde as pessoas nascem livres e finalizamos com uma frase do professor do filme a seus alunos: “crianças vocês são livres, agora voem”
Autoria: Cristiano Leme