Este ano, a Campanha da Fraternidade apresenta-nos como tema “Fraternidade e segurança pública” e com o lema: “A paz é fruto de justiça (Is 32,17)”. Com essa campanha visa debater a segurança pública, com a finalidade de colaborar na criação de condições para que o Evangelho seja mais vivido em nossa sociedade por meio da promoção de uma cultura da paz, fundamentada na justiça social. A cada dia chegam a todos os cantos, pelo meio de comunicações noticias de injustiças e violências. Diante de uma sociedade em que vivemos, torna-se cada vez mais insegura, e a convivência com as pessoas torna cada vez mais delicada. Nesse período Quaresmal urge assumir nosso compromisso de cristão autêntico na busca da paz e da concórdia. O objetivo dessa campanha é suscitar a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, afim de que todos se empenhem na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos.
A questão da violência deve ser analisada a fundo, seja para compreendê-la no plano teórico, seja para conhecer como ela acontece na prática. É comum, quando se fala em violência, que se tenha em mente a violência da criminalidade. Porém é preciso atinar para o fato de que, da mesma forma que podemos sofrer a violência, podemos também ser agentes ou causadores dela. Melhor falar em violências. Basicamente, existem três tipos de violência: A estrutural, a física e a simbólica. Cada tipo de violência exige um tipo de abordagem, assim como diferentes encaminhamentos e critérios para sua superação. É importante determinar como a violência torna-se concreta. A estrutural é a negação da cidadania de indivíduos e grupos. A física é vista através de uma realidade corpórea. A simbólica é uma ação que acontece por coação através da força de símbolos, situações, constrangimento, ameaças; pela exploração de fatos ou de situações, com chantagens e humilhações.
É preciso lembrar que além dos tipos de violência, é preciso estar voltado para uma realidade e ver que ela se dá no meio familiar, no nascituro, no campo, contra os povos indígenas, no trânsito, na natureza, na violência policial e contra policial, no universo das drogas, no tráfico humano, na exploração sexual, no mundo do trabalho e nos direitos humanos. Direito, tais, quais não são respeitados nem pelos próprios governantes e que cada vez mais aumenta a desigualdade social. Hoje diante de tudo que se vê, é importante perguntar se as injustiças sociais não são crimes então o que podemos chamar de crimes, e que seria então a construção de uma justiça social a todos?
O poder jamais poderá ser assumido em vista do bem próprio, como meio de satisfação de necessidades e interesses pessoais através da opressão e da violência. Quando então ele significar, de fato, exercício em vista do aperfeiçoamento do outro e torna-se serviço em vista do bem comum, poderá haver segurança e paz. A Igreja é a continuadora da missão de Jesus pelos caminhos da história. Isso quer dizer que todos, conduzidos pelo Espírito Santo, são enviados a evangelizar, tornando pregadores e os construtores da paz. Enquanto Jovens cristãos são convidados a assumir sua identidade, promovendo a paz nas pessoas, na família e na comunidade, valorizando os valores humanos e o respeito ao outro.
A questão da violência deve ser analisada a fundo, seja para compreendê-la no plano teórico, seja para conhecer como ela acontece na prática. É comum, quando se fala em violência, que se tenha em mente a violência da criminalidade. Porém é preciso atinar para o fato de que, da mesma forma que podemos sofrer a violência, podemos também ser agentes ou causadores dela. Melhor falar em violências. Basicamente, existem três tipos de violência: A estrutural, a física e a simbólica. Cada tipo de violência exige um tipo de abordagem, assim como diferentes encaminhamentos e critérios para sua superação. É importante determinar como a violência torna-se concreta. A estrutural é a negação da cidadania de indivíduos e grupos. A física é vista através de uma realidade corpórea. A simbólica é uma ação que acontece por coação através da força de símbolos, situações, constrangimento, ameaças; pela exploração de fatos ou de situações, com chantagens e humilhações.
É preciso lembrar que além dos tipos de violência, é preciso estar voltado para uma realidade e ver que ela se dá no meio familiar, no nascituro, no campo, contra os povos indígenas, no trânsito, na natureza, na violência policial e contra policial, no universo das drogas, no tráfico humano, na exploração sexual, no mundo do trabalho e nos direitos humanos. Direito, tais, quais não são respeitados nem pelos próprios governantes e que cada vez mais aumenta a desigualdade social. Hoje diante de tudo que se vê, é importante perguntar se as injustiças sociais não são crimes então o que podemos chamar de crimes, e que seria então a construção de uma justiça social a todos?
O poder jamais poderá ser assumido em vista do bem próprio, como meio de satisfação de necessidades e interesses pessoais através da opressão e da violência. Quando então ele significar, de fato, exercício em vista do aperfeiçoamento do outro e torna-se serviço em vista do bem comum, poderá haver segurança e paz. A Igreja é a continuadora da missão de Jesus pelos caminhos da história. Isso quer dizer que todos, conduzidos pelo Espírito Santo, são enviados a evangelizar, tornando pregadores e os construtores da paz. Enquanto Jovens cristãos são convidados a assumir sua identidade, promovendo a paz nas pessoas, na família e na comunidade, valorizando os valores humanos e o respeito ao outro.
Autoria: Cristiano Leme (Filósofo)