sexta-feira, 27 de março de 2009

Paulo Renato assume Secretaria de Educação de SP

O governador de São Paulo, José Serra, terá novo secretário de Educação. A secretária Maria Helena Guimarães deixa o posto e Serra já escolheu o substituto: Paulo Renato de Souza, ex-ministro da Educação no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Maria Helena deixa o cargo após o escândalo provocado pela distribuição de livros de Geografia com mapas errados a alunos das escolas estaduais. No mapa, apareciam dois Paraguais, um deles no lugar do Uruguai. O Equador tinha desaparecido do mapa.
A Secretaria chegou a informar que não trocaria o mapa e que havia posto a correção no site da Fundação Vanzolini, responsável pela edição. Para entrar no site, era preciso ter senha.
Depois que o assunto ganhou repercussão na imprensa, a Secretaria informou que todos os livros seriam recolhidos e substituídos e que o custo caberia à Fundação Vanzolini. Leia mais em Secretária de Educação de SP cai após mapa errado distribuído a escolas

O FEIO TAMBÉM É BELO ?

É necessário as vezes conhecer o que caracterizamos por feio para que possamos emitir juizos após uma breve concepção do que é feio...(cristiano Leme)



O problema do feio está contido nas colocações que são feitas sobre o belo. Por princípio, o feio não pode ser objeto da arte. No entanto, podemos distinguir, de imediato, dois modos de representação do feio: a representação do assunto "feio" e a forma de representação feia.

No primeiro caso, embora o assunto "feio" tenha sido expulso do território artístico durante séculos (pelo menos desde a Antiguidade grega até a época medieva]), no século XIX ele é reabilitado. No momento em que a arte rompe com a idéia de ser "cópia do real" e passa a ser considerada criação autônoma que tem por função revelar as possibilidades do real, ela passa a ser avaliada de acordo com a autenticidade da sua proposta e com sua capacidade de falar ao sentimento.


O problema do belo e do feio é deslocado do assunto para o modo de representação. E só haverá obras feias se forem malfeitas, isto é, se não corres-ponderem plenamente à sua proposta. Em outras palavras, quando houver uma obra feia, nesse último sentido, não haverá uma obra de arte.




RABISCO DO PAULÃO - Aula de filosofia estética

1) O que é arte?

Aristóteles concebe a arte como uma criação especificamente humana. Aristóteles distingue dois tipos de artes: a) as que possuem uma utilidade prática, isto é, completam o que falta na natureza; b) as que imitam a natureza, mas também podem abordar o que é impossível, irracional, inverossímil.



Para os escolásticos, a arte é uma virtude do intelecto prático, um hábito de ordem intelectual que consiste em imprimir uma idéia a determinada matéria. A arte está relacionada à história da humanidade e a suas conquistas, à natureza humana e seu simbolismo, à herança cultural e ao desenvolvimento individual das pessoas, é uma maneira de ver o mundo, compartilhando-a com outras pessoas e, nesse sentido, propicia um diálogo entre o artista e o espectador, intermediado pelos sentidos , tanto de um lado como o do outro.


2) Quais as explicações possíveis a respeito da arte?

A arte se inicia com os homens da caverna que na tentativa de dominar a natureza, produziam uma arte instrumental que tem um significado místico, mágico.

Na visão psicanalítica a arte tem uma manifestação artística onde surge como forma de canalizar e equalizar as neurose, com isto se tem a tentativa do artista de fugir da realidade e criar um mundo ideal


3) Como Jorge Coli entende o discurso especializado?

Ele sustenta uma posição sociológica a respeito da arte, para quem é difícil defini-la. Pois acredita que existe uma grande dificuldade para se chegar em uma definição sobre o que é arte. É a cultura que determina o que deve ser considerado arte ou não e, na medida em que todos partilham de uma cultura , podem reconhecer uma obra de arte, ainda que não possa entendê-la em sua complexidade. É o “discurso” especializado um dos instrumentos de análise mais poderosos sobre a arte, pois é ele capaz de atribuir o estatuto “arte” a uma obra. A arte não parte de uma definição abstrata, lógica ou teórica, mas de atribuições feitas por instrumentos de nossa cultura, capazes de dignificar o objeto sobre os quais ela recai.


4) Qual a diferença entre concepção de Beleza dos antigos?

Para Aristóteles, o que confere beleza a uma obra é a sua proporção, simetria, ordem, isto é, uma justa medida. A idéia da Beleza como manifestação do harmônico e ordenado, que surge com os antigos, passa a englobar outras categorias do Belo .


5) Explique as seguintes categorias: Belo, Beleza do feio, risível, trágico e cômico

Belo é o tipo de beleza harmônica e imponente fácil e suave fruição, no qual as partes que a compõem o todo estão ordenados e em si mesma.

Beleza do feio realiza-se a repugnância em grandes proporções, porque trabalha com coisas horríveis, embora seja, igualmente capaz de gerar sentimentos.

Risível – caracteriza-se por uma beleza desarmônica, em que o belo não é puro e sereno em sua fruição, sendo composto com certa feiúra e certo grotesco que provoca o riso.

Trágico – caracteriza-se como um tipo de beleza que desperta piedade e temor, resultando da ação e da grandiosidade, como no caso das tragédias gregas.

Cômico – ele está caracterizado pela intensidade da ação, porém, inclui em seu contexto o risível e o feio, explorando os vícios e maus costumes humanos. Diferentemente do risível, o cômico é mais intenso.


6) Explique as três teorias estéticos propostas por Harold Osborne.

Osborne índica três teorias:

A primeira é a instrumental onde se valoriza a arte pela finalidade que ela tem, procuram entender a arte em vista de uma concepção pragmática. Isto acontece a partir do século XVIII, a arte passa a ter uma concepção estética.

A segunda naturalista coloca que a arte é valorizada pela imitação que pode ser integral (realista) ou idealista, trata-se de uma postura que valoriza a realidade além da obra de arte, seja na as reprodução (realismo), seja tentando melhorá-la (idealismo).

A terceira e ultima é a formalista, trata-se daquela atitude em relação à obra de arte, antigas ou modernas, que se manifestam por meio do interesse e pelo jogo pela experiência estética. Contemplação da arte em sim mesma.

Quando a preocupação é com a forma de apresentação da obra, sendo esta a função que se preocupa unicamente com a forma artística como tal.

Paulão - Filósofo da Unifai

Um outro olhar sobre a ideologia Nazista de Hitler

DVD Arquitetura da Destruição


Este é um resumo que aborda de maneira objetiva sobre as idéias apresentadas no vídeo “Arquitetura da Destruição” e sua intenção.

O documentário mostra de maneira clara como a mídia é poderosa e o que ela é capaz de fazer quando bem aplicada e combinada com técnicas adequadas.

Hitler era detentor de conhecimentos estratégicos de mídia e sabia usá-los de maneira impressionantemente bem para conseguir atingir seus objetivos.

Foi usando a mídia e técnicas de persuasão que ele conseguiu convencer a todos que os judeus não poderiam estar em ascensão financeira, morando em casas bonitas, enquanto os alemães puros, de raça superior ficavam por baixo, morando em casebres.

Hitler usou seus conhecimentos e a tecnologia de maneira muito convincente, ao mostrar que a miscigenação racial estava causando uma mutação genética em um grau elevado, e contaminando o país deles.

O vídeo ilustra bem como Hitler era um ótimo estratégico e muito inteligente, entretanto, a intenção do vídeo não é enaltecer Hitler, e sim de mostrar o poderio da mídia e como ela influência as pessoas através de técnicas de comunicação bem empregadas.

Todo publicitário tem conhecimento técnico de persuasão e conhecimento de mídia para utilizar ao favor do produto e/ou serviço a ser vendido, cabe distinguir a finalidade do texto e do material a ser veiculado.

Quando um anúncio é veiculado de maneira indevida, ou com ambigüidades, seja por engano ou não, pode causar muitos estragos, tanto para a marca quanto para as pessoas que o assistem.

Normalmente a verdade da mídia é a “verdade absoluta” e as pessoas acatam a informação como verdadeira, portanto, cuidados devem ser tomados com a mensagem, pois nem sempre a mensagem recebida, é a enviada.

A publicidade é uma ferramenta para vender, sejam produtos, serviços, idéias, estilos ou modos de vida, e para isso existem técnicas, assim como Hitler usou a publicidade para vender seu ideal, devemos saber se o que venderemos será de acordo com nossa ética e moral, pois nada pior do que vender idéias e produtos que não nos convém nos trará arrependimento com seus resultados.

Fonte: soestudante