segunda-feira, 22 de março de 2010

Professores decidem continuar com greve





Os professores da rede estadual de São Paulo votaram na tarde desta sexta-feira (19) a manutenção da greve por tempo indeterminado. A categoria paralisou as atividades no último dia 8, reivindicando reajuste salarial de 34,3%, entre outros pontos.

Manifestantes pretendem agora seguir para frente da Secretaria de Estado da Educação, na Praça da República, no centro da capital paulista. A Apeoesp, sindicato da categoria, estima que 40 mil pessoas se reuniram em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), para a assembleia – a Polícia Militar, no entanto, prevê um número menor, de 8 mil participantes.
Maria Izabel Noronha, presidente da entidade, afirmou para os professores que a próxima assembleia será feita no dia 26 de março, diante do Palácio do Governo, na região do Morumbi, na zona sul da cidade. A intenção é pressionar o governo para anteder os pedidos do movimento.
Presidente do CPP (Centro do Professorado Paulista), José Maria Cancelliero, afirma que as entidades estão dispostas a negociar com o governo o fim da greve, desde que as reivindicações sejam atendidas:
- É o governo que não quer negociar. No ano passado, cinco pedidos de reunião, relativos ao reajuste salarial, foram protocolados na Secretaria de Estado da Educação. Nenhum foi atendido. Esse ano, outros pedidos foram protocolados.
A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo informou, por meio da assessoria de imprensa, que só irá se pronunciar no final da tarde.

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