O que dizer de uma biografia, quando sabemos que é apenas um fragmento de uma vida. E nela trazemos uma carta como o fio da meada que uniu assuntos diversos no contexto do desenvolvimento humano da unidade mágica da pequena criança, à unidade adulta, às relações íntimas possíveis dos homens entre si.
Uma carta jogada ao vento que busca encontrar seu próprio lugar, em um destino desconhecido, chamada a guiar outro na busca de um significado, sem perder seu próprio lar. Sim, são palavras, de um suave destino, lançado em memória fiel, talvez a única que, de uma forma, marcará caminhos e, certamente passará leve e breve até desfazer-se e perder sua mensagem na vida de outros, quando num cair da noite, a escuridão, esconder suas esperanças.
Esperanças de uma sociedade, como filhos de uma pátria miscigenada que busca seu papel, construindo suas histórias como famílias que batalha em meio a tantas dificuldades. Famílias que um dia deixaram sua terra natal, em busca de um novo horizonte, onde o sol brilhe mais forte, em busca de paz e solidariedade.
Mas, se o homem realmente tem de amar seu próximo como a si mesmo, parece haver uma boa razão para perguntar, se ele hoje é suficientemente capaz de se relacionar consigo mesmo de uma maneira criativa e de viver a partir do centro de sua existência.
A cada dia, novas histórias são lançadas, a cada papel em branco, novas vidas vão ganhar brilhos e compartilhar com seu crescimento. Novas identidades individuais surgirão de alguém que clama a se tornar conhecido e permear todos os caminhos obscuros, em busca de uma voz que clama no deserto, no incessante encontro com o destino ainda desconhecido, dando ênfase há um tempo em que os problemas sociais são tão urgentes.
Novas vidas vão se encontrar, quando novas histórias começar, não como um livro, mas como um novo despertar...
Autoria própria de Cristiano Leme(filósofo)
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